Os segredos da luz natural e artificial nos ambientes

Crédito da imagem: gubdaily.ru

 Nem sempre quando iniciamos a decoração dos ambientes pensamos na iluminação. Muitas vezes ao pegar as chaves dos imóveis já começamos a planejar os móveis, cores, eletrodomésticos. Parece natural não pensar em algo que parece ser tão básico como a luz, e esse pode ser um grande erro em um projeto de decoração.

É preciso pensar na iluminação para que ela funcione da melhor forma na nossa rotina, que passe desapercebida, mas faça toda diferença. Isso parece confuso, mas é simples, uma vez que ela dá vida ao ambiente se bem planejada.

A luz pode ser dirigida a um espaço a fim de ressaltar os detalhes, ou então, esconder possíveis falhas ou imperfeições. Por isso que muito arquitetos e designers de interiores consideram a iluminação a magia da decoração.

Porém a iluminação tem um papel ainda mais importante dentro de uma casa, ela capaz de transmitir a energia ao ambiente, e mudar completamente o clima dentro de um espaço.

Este post irá esclarecer muitas dúvidas sobre como planejar a iluminação dos ambientes, além de trazer dicas importantes para quem está pensando em uma reforma ou construção. Acompanhe aqui.

Planejando a iluminação da casa

O projeto deve detalhar todos os ambientes da casa, faz toda diferença no planejamento o tamanho do imóvel, variando o projeto para um apartamento com 3 quartos ou uma quitinete, por exemplo.

Não basta sair as compras de várias lâmpadas, lustres e luminárias para depois decidir o que fazer com os objetos adquiridos. Por isso, antes comprar faça uma relação com os seguintes pontos:

• Quantos focos de luz serão utilizados em cada ambiente?
• Quais os tipos de lâmpada serão utilizados?
• Serão utilizadas luminárias?
• Os moradores são na sua maioria leitores, usam computadores ou televisores, quais os perfis?

Essa é a base do seu plano para criar a iluminação perfeita para a sua casa, pensando cada ambiente de forma única e de acordo com o perfil de utilização pelos moradores.

Liste também os pontos em que o teto é mais alto e os cômodos que tem maior incidência de luz devido o tamanho de cada janela.

Leve em consideração que cada ambiente merece um tipo de luz diferenciada para criar a sensação esperada, por isso as cores também serão adaptadas de acordo com as necessidades.

 

Os tipos de lâmpadas disponíveis no mercado

Provavelmente você está mais familiarizado com as luzes incandescentes que são as mais antigas e comuns, e agora com as lâmpadas de LED. Porém, outros tipos estão disponíveis no mercado e tem as suas especificidades de uso.

• Incandescente: essa são as mais comuns, que funcionam através do aquecimento de um filamento de tungstênio. Por característica essa luz é mais amarelada e a lâmpada esquenta.

 

• Halógena: essa lâmpada é menor e preenchida por gás halógeno, mas tem um desempenho melhor. Essa luz também é amarelada e quente, porém pode reproduzir outras tonalidades.

 

• Halógena AR e dicroica: essa lâmpada é pequena e indicada para destacar quadros na parede, por exemplo. Isso porque, é mais direcional.

 

• Halógena PAR: essa lâmpada tem o vidro mais grosso, porém enfatiza com maior facilidade o brilho da luz. É uma luz utilizada para focalizar objetos, mas é muito sensível ao toque.

 

• LED: essa luz é mais clara e a mais moderna no mercado. Ela é mais econômica, não esquenta tanto como as demais e é ecologicamente correta.

 

Pensando na iluminação dos ambientes separadamente

Você pegou as chaves do seu novo apartamento no Batel e agora está pesquisando sobre como iluminar cada cômodo da casa nova? Conhecendo mais sobre as lâmpadas e as necessidades, vamos pensar cada ambiente separadamente.

 

Os quartos

Nos quartos a iluminação geral no centro é a mais recomendada e cumpre o seu papel. Para melhorar a performance algumas luminárias podem ser posicionadas no criado mudo ao lado da cama e em um possível local para leitura, como uma escrivaninha.

Porém, via de regra uma iluminação forte na parte central do quarto já está adequada para iluminar o ambiente sem maiores problemas.

 

A sala

Normalmente a sala é formada por duas partes com utilização diferenciada. Por isso, é preciso pensar em focos de luz independentes para cada ambiente. Na sala de jantar, os lustres são mais indicados, para criar um clima mais intimista e de aconchego durante as refeições. Algumas luzes laterais podem contribuir para garantir mais luminosidade ao ambiente.

A sala de estar deve ter uma iluminação mais intensa de cima para baixo, principalmente na região central da sala. Para melhorar a leitura algumas luminárias podem direcionar a luz para os objetos.

 

A cozinha

Esse é um ambiente que requer uma grande intensidade de luz, isso porque é preciso enxergar com perfeição o que se está cozinhando, por exemplo. A utilização de lâmpadas fluorescentes grandes no teto é a forma ideal de deixar o ambiente inteiro recebendo a intensidade da luz.

Alguns focos de luz podem ser direcionados para melhorar a visibilidade. Em cima do fogão, nos armários e prateleiras, e até mesmo nos armários para facilitar a localização dos objetos.

 

O banheiro

Ao entrar em um banheiro o primeiro ponto de interesse para os nossos olhos é o espelho.  Por isso, esse é local que deve receber a maior atenção quanto a iluminação. Ao redor da peça devem ser colocadas lâmpadas para intensificar o reflexo da imagem.

Não coloque a luz no alto, isso vai causar sombras! O mais certo á fazer a instalação lateral ao espelho para melhorar a intensidade.

A luz do teto deve ser apenas um apoio e não a principal fonte de iluminação em banheiro. Por ser um ambiente menor, é possível fazer a instalação lateral de spots, arandelas ou luminárias que possam melhorar a intensidade da luz.

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